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NOEL ROSA, WILSON BATISTA E GERALDO PEREIRA: O SAMBA COMO NARRATIVA DA MODERNIDADE

 

Valdemar Valente Junior

 

Este artigo tem por objetivo estabelecer a relação entre a música popular e a indústria cultural como uma referência de construção da modernidade a partir de elementos contidos nas obras dos compositores Noel Rosa, Wilson Batista e Geraldo Pereira. A partir da configuração de um corpus que compreende uma espécie de recorte, partindo da fixação do rádio como efetivo veículo de massa, a análise segue até o momento exato em que a televisão passa a exigir dos compositores uma outra concepção de sua obra, afastando-os da condição de cronistas do cotidiano. A isso se deve a rapidez das ações da sociedade industrial que se confirma a partir de exigências diante das quais o recorte de época deixa de interessar. No entanto, há que se pensar acerca desses compositores como construtores de narrativas que se configuram como gênese de uma modernidade de perfil brasileiro.

 

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