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FRUTOS ESTRANHOS, MADUROS E VERDES: A LITERATURA E A INTERSECÇÃO COM A FOTOGRAFIA
Renan Augusto Ferreira Bolognin
Cada fruto que provamos possui uma enorme riquezas de sabores, texturas, larguras, pesos, etc. Ao relacionarmos a metáfora do fruto ao adjetivo estranho, podemos discutir acerca de artes e escritas literárias que não se furtam a vincular-se a outros campos do conhecimento humano. Deste modo, propomos neste artigo discutir, prioritariamente, o vínculo estabelecido entre literatura e fotografia como inespecífico, Primeiramente, a discussão de como essa intersecção resulta em frutos estranhos, ou seja, não convencionais. Em segundo lugar, como alguns desses frutos amadureceram, rendendo frutos específicos dentro deste inespecificidade. Por fim, demonstramos, pautados nos textos O caderno das inviabilidades, de Eliza Caetano e Laís Blanco, e As helenas de Troia N.Y., de Bernadette Mayer, como frutos verdes colhidos e levados a estudo.
