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EIKÓN, EIDOLON, IMAGO. IMAGEM: ÉTIMO E EMPREGO DISSUASSÓRIO

 

Jack Brandão

 

Este artigo pretende discorrer acerca da importância não só de se conhecer a questão etimológica do termo imagem – de modo especial a partir da comparação tanto com os termos gregos correspondentes, eikón e eidolon, quanto do latino imago –, como também demonstrar seu poder intimidatório e coercitivo, empregado há milênios. De posse dessas informações, buscaremos exemplificar como tais termos foram empregados por Homero e Virgílio, coligindo suas peculiaridades, a fim de que possamos conhecer não apenas o conceito em si, mas suas implicações linguísticas. Assim, poderemos compreender a imagem não mais como mera cópia inintencional do mundo exterior, mas como demonstração intencional de força e de poder empregada desde Antiguidade por muitos povos, mas que ainda mantêm a mesma eficácia em nossos dias, conforme exemplificaremos.