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ÍCONE: ORIGEM, TRADIÇÃO E CONTEMPORANEIDADE
ICON: ORIGIN, TRADITION, AND CONTEMPORARY
Wilma Steagall De Tommaso
A arte milenar do ícone está presente na Igreja desde o princípio. O artigo tem como objetivo apresentar a história, a tradição e a beleza do ícone, como imagem litúrgica, simbólica e antinaturalista, pois é uma janela para o invisível que revela ao fiel o mundo espiritual. Com a cisão de 1054, a Igreja Católica aderiu aos poucos outras formas artísticas, tornando-se mais piedosa e menos litúrgica principalmente a partir do Renascimento ao longo dos últimos cinco séculos. Após o Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965), o ícone passa a inspirar artistas sacros contemporâneos. O texto discorre sob a luz de autores como Serge Boulgakoff, Paul Evdokimov, Léonid Ouspensky, Vladimir Lossky, Tomás Spidlik, Joseph Ratzinger, etc. Para ilustrar, há imagens de ícones ortodoxos e de dois artistas sacros contemporâneos: o brasileiro Cláudio Pastro (1948-2016) e o esloveno Marko Ivan Rupnik SJ. (1954-) ambos referência mundial da arte cristã da atualidade.