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OS CABELOS DA MORTE SÃO ENTRELAÇADOS DE FLORES : REFLEXÕES SOBRE A FINITUDE EM BLACK MIRROR

THE HAIR OF DEATH IS EMBRACED OF FLOWERS: REFLECTIONS ON FINITUDE IN BLACK MIRROR

 

Alessandra Leila Borges Gomes Fernandes

Bruna Souza Rocha Oliveira

 

O presente trabalho busca analisar as re-presentações da morte em dois episódios da série Black Mirror (2011), confron-tando a abordagem do tema, nessas pro-duções artísticas, com outras imagens his-toricamente construídas dentro da cultura ocidental, na qual estamos imersos. Foram escolhidos os episódios Be Right Back (2011) e San Junipero (2016) devido tanto às aproximações quanto às diferenças per-cebidas na forma como as personagens lidam com a ideia da morte, a precarieda-de da vida, a perda de entes queridos e a consequente fuga que vivenciam, através dos recursos dos meios tecnológicos, para construir uma realidade em que tanto a própria morte quanto a do ser amado pos-sam ser evitadas, em razão do sofrimento e do luto que trazem. Para pensarmos esse universo complexo e, muitas vezes, con-traditório, em que vida e morte se entrela-çam, utilizamos como referenciais teóricos Aristóteles (1973), Phillip Ariès (2012), Lemos (2018), Doughty (2019), entre outros. 

    

    

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